segunda-feira, 23 de agosto de 2010

TIrando o sutiã

Boas!

Após ter optado por uma buja ao invés da antiga genoa 150%, percebi que nos ventos folgados (e fracos) o Cusco estaria com pouco pano. Optei, então, por uma gennaker, que chegou na sexta-feira, 20 de agosto, feita pelo Paulo Patti, da velaria 2meios (11 - 2854-1447 ).


















Em homenagem ao povo gaúcho, (que enquanto a Alice não nasce, é maioria aqui em casa), escolhi as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, tchê! (interessante foi que ninguém - leia-se, a Almiranta- reclamou de eu comprar mais alguma coisa para o barco, rs).


Na foto, a besta aqui é vista ao longe, "tirando o sutiã"!!! É incrível a força que um simples ventinho produz nessa vela...
















A gennaker difere do balão (spinnaker) por ter um de seus lados ser diferente do outro, não havendo a simetria típica dos simétricos. A grande vantagem, na minha opinião, é que dispensa o uso de pau de spinnker, já que a amura da testa vai presa um pouco à vante do estai de proa ou em um gurupés. Isso facilita um bocado as coisas quando não se tem tripulação ou quando a mesma tem pouca experiência.

Com pequenas diferenças, pode-se dizer que a vela sobe como uma genoa. A desvantagem em relação aos spinnakers é que, no geral, a gennaker não é tão eficiente no popa, não sendo recomendada sua utilização no popa raso. Arma-se a vela entre 70° e 140° de vento aparente. Ou seja: nada de popa arrasada, mas em contrapartida permite uma leve orça (como eu não gosto de vento em popa, isso não me afeta).

Já em relação à genoa é diferente porque nos ventos mais folgados a amura da testa trabalha mais alta. Por isso, o cabo que a controla deve permitir regulagem de altura. Além disso, ela trabalha melhor quando passa mais por fora do barco. Quando meu sistema estiver em prática postarei algumas imagens.

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