segunda-feira, 25 de abril de 2016

Velejada dos Fortes

Boas!

No último dia 21/04 a ABVC realizou a Velejada dos Fortes, em homenagem à semana do Exército. Com a ajuda do Coronel Elcio Secomandi, amigo da ABVC, conseguimos do General Challela (comandante do Forte) uma permissão mais do que especial: poderíamos fundear na praia em frente ao Forte dos Andradas, uma área militar bastante restrita. Mas não ficaria apenas nisso: desembarcaríamos  na praia, seríamos recebidos pelo General, faríamos um mega churrasco e visitaríamos as instalações do antigo forte, escavado na rocha.

Tudo saiu dentro do roteiro e sessenta pessoas participaram do evento, algo inédito por essas águas.

Na tripulação do Malagô estiveram eu e as minhas meninas (Pri, Brida e Alice), meu sogro Celso e nossos amigos Rafael, Carla, Eduardo e Regina. Seguimos no motor até o Forte dos Andradas, pois estávamos um pouco atrasados por conta da maré.

O destaque foi o desembarque. Apesar de termos chegado na praia ao meio dia, como programado, levamos mais de duas hora para desembarcar todos. Isso porque nem todos os veleiros tinham bote  de apoio e, também, porque os poucos que haviam eram aniquilados pelas ondas que quebravam na praia de tombo! Foram capotadas cinematográficas e se os milicos atirassem na gente, seria a invasão da normandia versão tupiniquim. Muitos óculos e celulares foram perdidos. Um terror!



A cerimônia de recepção e de homenagem da ABVC ao General foi inusitada: os militares estavam muito bem fardados; os garçons bastante alinhados. Já os convidados de honra... molhados, com as roupas pingando água salgada, alguns descalços como eu. Foi uma cena curiosa e bastante divertida. Eu tratei de advertir a um dos militares que nós não eramos mendigos do mar, apesar das aparências.



Agradeço ao Cel. Secomandi, pela colaboração de sempre, ao Gal. Challela e ao Exército Brasileiro, pela calorosa recepção, digna de nota. Agradeço também aos velejadores Marcelo Damini e  Rogerio Marques, sócios da ABVC que me ajudaram na medida do possível a desembarcar o pessoal (e a embarcá-los novamente).

O Malagô foi o último veleiro a deixar a praia, às 18h10. Saímos no pano e velejamos até o canal, sob ventos que chegaram a dezessete nós e sob um lua cheia que será difícil de esquecer.

E vamos no pano mesmo!

Galeria, com fotos do mestre das lentes Edson Leguth:
































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